29 de out. de 2011

Arquidiocese de Florianópolis divulga fotos da abertura

A Arquidiocese de Florianópolis disponibilizou em seu perfil do Facebook algumas fotos da abertura do II Seminário de Novas Mídias e Novas Tecnologias.


Especialista defende uso de evangelização indireta em redes sociais virtuais

O II Seminário de Novas Mídias e Novas Tecnologias, realizado pela Pastoral da Comunicação da CNBB Regional Sul 4, continua hoje hoje (29) em Cocal do Sul, na Diocese de Criciúma. No período da manhã, o especialista em estatística, estratégia e monitoramento do Sistema Canção Nova de Comunicação, de Gustavo Henrique Borges, falou sobre as mídias sociais na internet.

Em comum, essas mídias têm como característica a comunicação “de muitos para muitos”, ou seja, as interações teoricamente infinitas.

- Falar de muitos para muitos, que eu digo, é muita gente falando também para muita gente e essa muita gente está também falando para uma multidão de pessoas. Então não é mais uma comunicação de mão única, mas, uma comunicação de mão dupla – explicou.

Apesar disso, a comunicação direta entre as pessoas é importante, ressalta, citando as palavras do papa Bento XVI.

- [Nas redes sociais] Eu não tenho uma evangelização direta, mas, ao mesmo tempo tenho. O papa Bento XVI falou isso, de que a gente precisa evangelizar uma pessoa individualmente. Por mais que eu tenha dois mil seguidores, tenho que falar para um em especial. Quando você fala diretamente com a pessoa ela se sente importante – acrescentou.

A linguagem da evangelização nestes meios precisa ser bem pensada, defendeu o estrategista de mídias sociais, porque cada uma tem características e linguagens específicas. Uma das formas é usar a evangelização, que ele definiu como “indireta”. Falar de Deus diretamente pode criar resistência inicial a quem não crê.

- Eu trago para a minha experiência o que o papa disse. A evangelização precisa ser um testemunho de vida, assim a outra pessoa vai sendo tocada por isso e vai ter curiosidade de saber o que eu faço, o que eu sigo, quem eu sigo e porque eu sigo.

Borges deu como exemplo a história de uma conversa, que repercutiu no Facebook, entre um médico e sua a paciente que pedia um aborto porque tivera um filho um ano antes. Contrário à prática, o médico sugeriu matar esse filho para que ela continuasse a gestação com segurança.

- Se você procurar, no Facebook, essa história vai encontrar testemunhos de pessoas que não são católicas falando que estavam pensando em abortar, mas, ficaram tocadas e não abortaram. Qual é evangelização direta que diz que aquilo é pecado, ou que Deus não gosta? Não tem isso. A história fala em tirar a vida de um ser humano. Então essa é evangelização indireta – contou.

Ele destacou que as redes mais utilizadas hoje são Facebook, Twitter e Foursquare. Boas opções para iniciar a evangelização na internet.

- Mas, lógico é preciso ter um blog ou um site como base de sustentação do negócio – destacou.

Borges ainda resolveu as dúvidas dos participantes com exemplos práticos através dos próprios sites projetados em um telão.

No próximo período, o jornalista Ruy Ferrari fala sobre o uso da WEB TV como ferramenta de evangelização. Gustavo Henrique Borges volta a falar sobre mídias sociais amanhã pela manhã.

A Igreja não precisa de marqueteiros, mas de missionários, diz padre Márcio

Na noite desta sexta-feira, 28 de outubro, teve início na Diocese de Criciúma o II Seminário de Novas Mídias e Novas Tecnologias. Promovido pela CNBB Regional Sul 4 na Paróquia Nossa Senhora da Natividade, em Cocal do Sul, o evento abordou em sua primeira palestra “A importância da espiritualidade no uso das Novas Mídias e Novas Tecnologias”, com o assessor padre Marcio Vignoli, criador do projeto multimídia Mais Feliz com Jesus e fundador da Comunidade Divino Oleiro, de Florianópolis.

Antes da primeira palestra do Seminário, os participantes foram recebidos com as boas vindas do bispo da Diocese de Criciúma, dom Jacinto Inacio Flach.

- Os meios são essenciais para nossa Evangelização. Vivemos numa mudança de época com maneiras diferentes de pensar, sentir e viver. Se a Boa Nova não tivesse chegado aos corações há dois mil anos, como seria este mundo? Mesmo que não saibamos dominar toda esta tecnologia, temos que participar e viver este espírito, pois a Boa Nova está no coração daqueles que acreditam e participam dela. Que todos os palestrantes sejam muito abençoados e iluminados pelo Espírito – disse, saudando aos cerca de 100 participantes da primeira noite do evento.

O II Seminário de Novas Mídias e Novas Tecnologias conta com a participação do Subsecretário Adjunto de Pastoral da CNBB, padre Francisco de Assis Wloch, que também se pronunciou durante a abertura do encontro. Padre Chico, como é chamado, disse que o objetivo no uso dos meios deve ser o de “atingir e modificar pela força do Evangelho” e chamou a atenção para algumas realidades.

- Os meios de comunicação atingem e modificam, mas não se inspiram no Evangelho. Que este encontro nos ajude a atingir.

Palestra destaca espiritualidade

- As novas mídias podem tornar-se novos centros de espiritualidade, novos aerópagos de evangelização. Elas são apenas novos lugares, e não podem tomar o lugar da espiritualidade, da comunhão e da evangelização. É através do transbordamento da vida fraterna que se dá a comunhão e a evangelização – iniciou o assessor padre Marcio Vignoli.

O palestrante da noite, ao contar um pouco sobre o projeto Mais Feliz com Jesus, conduziu um momento de espiritualização com a leitura de Atos dos Apóstolos e falou sobre a essencialidade que está na perseverança da oração, na comunhão, na fração do pão e na Palavra de Deus – segundo ele, onde se encontram a “verdadeira felicidade”.

- Nós como Igreja, devemos usar os meios de comunicação para gerar comunhão. Aproximar e trazer às pessoas não só à Igreja, mas para si mesmas e para os outros”.

Sobre os perigos oferecidos pelas novas mídias, padre Marcio destacou a preocupação com a comunicação virtual entre pessoas que vivem entre grandes distâncias e a falta de comunicação com quem está “ao lado”.

Disse que as novas tecnologias devem ser usadas com ardor do espírito e que os usuários devem dedicar seu tempo também à oração pessoal e a responsabilidade no comprometimento eclesial, “longe do computador”, para que não caiam no individualismo.

Banalizar e tratar o Evangelho como objeto de marketing é outro perigo.

- A Igreja não precisa de marqueteiros, mas de missionários -, disse.

Padre Marcio disse que a Pastoral da Comunicação deve estar em comunhão com a Pastoral Catequética e a Pastoral Litúrgica.

O assessor finalizou a palestra destacando mais uma vez a essência da espiritualidade na comunicação.

- As antigas mídias sempre serão novas. O Evangelho é sempre Boa Nova. Tão antiga, mas sempre Boa Nova.


Fonte: Diocese de Criciúma
Foto: Arquidiocese de Florianópolis

26 de out. de 2011

Pe. Francisco de Assis Wloch fala sobre Pastoral da Comunicação e Novas Mídias

Como o senhor avalia a utilização dos meios de comunicação nas atividades da Igreja?
O mundo de hoje exige que nós evangelizemos em todos os “cantos” usando os métodos e meios modernos de comunicação. Usando as ferramentas que o mundo moderno nos oferece. Essa ferramenta possibilita à mensagem cristã ir mais adiante de forma rápida, objetiva e com custos não muito elevados.
Onde é possível melhorar a relação da Igreja com os meios de comunicação?
Em todos os campos da Igreja há possibilidade de estabelecer essa relação mais próxima. Todas as nossas instâncias de atuação e ação da Igreja tem possibilidade de servir-se desses métodos. Nas próprias missas, é possível, como tenho feito experiência na catedral de Florianópolis há um tempo, é utilizar-se desses meios. E podemos até usar desses meios para aproximar mais as pessoas, para realizar encontros, reuniões e todo tipo de atividade da Igreja.
O senhor tem acompanhado o trabalho da Pastoral da Comunicação em âmbito Nacional? Como está a evolução dessa pastoral?
Como estou agora em uma atividade em nível nacional tenho percebido que os desejos de integração e articulação com o uso dos meios modernos de comunicação. Como é grande o desejo, é maior o desafio, pelas dimensões geográficas do Brasil. Acabei de vir de um encontro em Santiago do Chile, promovido pelo Conselho Episcopal Latino Americano, sobre cultura digital na Igreja, e esse foi o grande ponto de referência. Os países da América Latina são pequenos e é muito mais fácil fazer uma pastoral da comunicação. O Brasil como tem  grandes dimensões é mais difícil. Mas há um desejo muito sincero da coordenação nacional da Pascom de fazer essa articulação cada vez maior.

A Igreja é basicamente organizada de maneira hierárquica e está tentando inserir-se, como o senhor disse, nesse mundo dos novos meios de comunicação, cuja característica é a instantaneidade e a descentralização da informação. De que forma a Igreja conseguirá interagir com isso?
A Igreja precisa tomar consciência que o mundo mudou. Que a comunicação hoje é rápida é ela é breve e precisa trazer novidades. Não é que a Igreja não tenha novidades para apresentar, não que é que a Igreja não queira ser rápida. Mas precisaria se converter para esse mundo de comunicação rápida. A Igreja tem propostas novas para apresentar e precisa apresentar de maneira nova. Nós não conseguimos ainda dar um caráter novidadeiro à verdade do evangelho, que é sempre nova.

Iniciativas como a campanha “Bote Fé”, que divulga a Jornada Mundial da Juventude, o “YOUCAT”, que ganhou espaço entre jovens católicos nas redes sociais, o site “Jovens Conectados“ do Setor Juventude, é um sinal dessa “conversão” da Igreja?
A igreja acontece também em termos de pessoas, e nós estamos percebendo que a frente da Igreja, as lideranças novas que tem surgido, tem trazido também uma mentalidade nova que faz com que se usem esses modernos recursos de comunicação, fazendo com que se conectem em rede. Isso é uma coisa boa, devemos nos convencer de que existem outras formas de comunicação e de criar comunidades.  Porque um grande desejo da Igreja é criar comunidades e o mundo da comunicação e da informática oferece um novo tipo de comunidade que chamamos de comunidade virtual, mas é uma realidade que temos que encarar. É uma nova forma de ser comunidade e de se fazer comunidade hoje.

O senhor como catarinense, que foi secretário executivo da CNBB, por uma década pároco na Catedral nesse tempo em que a Pascom tem dado corpo ao trabalho em Santa Catarina e criado ambientes para discussão dessa questão. Como vê as iniciativas da Pastoral nesse campo das novas mídias?
Eu fico contente que esse assunto está fazendo parte das preocupações das lideranças e agentes de pastoral em Santa Catarina. Nós precisamos cumprir o último recado de Jesus Cristo, que deixou antes de subir ao céu, está lá no evangelho de São Marcos, capítulo 16, versículo 15, “Ide pelo mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. Na minha vida de padre eu sempre pensei: o mundo da minha missão qual é? Então, é bom que o Regional Sul 4 (da CNBB) as dez dioceses, estejam se preocupando e organizando encontros para pensar no mundo da sua missão que é o estado de Santa Catarina. Nós precisamos cumprir essa ordem de Jesus Cristo, mas pensando no mundo da nossa vida, o mundo que nos cerca. O mundo onde vivemos e convivemos, é ali que precisamos levar o evangelho. Que bom que esteja havendo essa preocupação ai com esse 2º Seminário de Comunicação.


13 de out. de 2011

Dom Irineu Roque Scherer fala sobre a importância do II Seminário Novas Mídias, Novas Tecnologias



Como bispo referencial da Pascom no Regional Sul IV, dom Irineu Roque Scherer fala, em entrevista, sobre a comunicação na Igreja e a importância de eventos como o II Seminário Novas Mídias, Novas Tecnologias.


1. Como o senhor avalia a utilização dos meios de comunicação nas atividades da Igreja?
D. Irineu: Em geral, de modo ainda muito tímido. Basta conferir o que cada paróquia ou diocese investe nos MCS. Há dioceses que, não só falam que é preciso investir, mas já investem grande soma de forças em favor da comunicação com a criação e divulgação da pastoral da comunicação nas comunidades, paróquias e diocese; enviam pessoas para os mutirões e encontros de Comunicação; especializam padres com cursos superiores de comunicação; criam Escolas de Comunicação; utilizam a comunicação de Rádio AM e FM, revistas, jornais etc. Lamento que no Estado de Santa Catarina ainda não temos nenhum Canal de Televisão.

2 Em que pontos o senhor acha que é possível estabelecer uma maior relação entre os meios de comunicação e a Igreja?
D. Irineu:A Igreja precisa ter coragem de investir e acreditar nos melhores meios de comunicação, pois, se Jesus estivesse conosco hoje ele usaria os melhores, não basta investir só nos meios, que são importantes, mas é preciso investir também e sobretudo, na formação de formadores em comunicação, que façam a diferença na evangelização. Que a Igreja tenha bom relacionamento com os profissionais em comunicação e os convide a fazer parte das atividades de comunicação na Igreja, e que os afastados sejam acolhidos para que encontrem uma resposta cristã ao seu trabalho profissional.


3. De que forma o II Seminário Novas Midias, Novas Tecnologias do Regional Sul 4 pode contribuir para a melhoria dos processo comunicacionais das pastorais?
D. Irineu:É sem dúvida uma oportunidade clara para um maior conhecimento das Novas Mídias e Novas Tecnologias. Serve de entrosamento entre os que atuam na pastoral da comunicação nas dioceses. As Novas Mídias e as Novas Tecnologias Mídias podem se tornar instrumentos úteis para a evangelização de povo, podem ser novos instrumentos de utilização e atuação pastoral na organização da pascom nas dioceses.


4. Quais habilidades o senhor espera que sejam trabalhadas pelos participantes do evento e como elas poderão ser aplicadas no dia a dia das pastorais?
D. Irineu:Na Igreja, em geral, falta muito profissionalismo. Agimos muito amadoristicamente. Não podemos continuar assim. Fazer encontros por fazer, não basta! Dizer que a pastoral da comunicação existe na diocese e funciona, quando não é verdade. Ou existe ou não existe. Que seja trabalhado no evento a consciência da pertença à pastoral da comunicação na diocese, que os membros se sintam responsáveis em levar aos outros o que aprenderam, visto que normalmente as pessoas participam às custas das dioceses. É preciso se especializar em vista do uso das Novas Mídias  e Novas Tecnologias para criar, sobretudo, grupos de adolescentes e jovens que evangelizem através destes meios. Evangelizar em rede requer organização. E a organização pode produzir bons frutos a todos.


Faço votos para que o vosso encontro da Pascom tenha o maior sucesso possível e que Jesus, o evangelizador perfeito, vos abençoe! Meu carinho e meu abraço a todos!


Dom Irineu Roque Scherer - Bispo Referencial da Pascom no Regional


Fonte: Assessoria de Comunicação - Mitra Diocesana
http://diocesejoinville.com.br

6 de out. de 2011

A importância da espiritualidade no uso das Novas Mídias e Novas Tecnologias

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Fonte: Assessoria de Imprensa.